Aparece asfalto que a Controladoria Geral da União questiona em relatório divulgado em julho |
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Bruno Barreto
Editor de Política
O asfalto apareceu. Essa é a sensação de quem passa pelo trecho da avenida Alberto Maranhão nas proximidades da fábrica Ortal.
Em 14 de julho deste ano sob a manchete "Apertem os cinto, o asfalto sumiu" o jornal O Mossoroense registrou que no relatório na Controladoria Geral da União (CGU) consta que R$ 1.388.156 teriam sido despendidos em serviços não executados no recapeamento asfáltico.
No levantamento estava incluído a avenida Alberto Maranhão, uma das mais extensas do município, que estava inconclusa. Ao se referir a avenida Alberto Maranhão e às ruas Coelho Neto e Delfim Moreira o relatório informava que dos 45.805,63 metros quadrados medidos, 37.274,17 foram de fato recuperados. Dos 45.802,66 metros quadrados previstos para pintura, foram pintados 37.274,17. A obra previa 5.267,29 de asfalto, mas foram usadas 4.041,02, conforme dados do relatório.
Chama a atenção também de quem passa pelo local a ausência de placas que indicam os dados da obra. A nossa reportagem identificou que a obra está a cargo da empresa CLC que está concluindo o último trecho sem asfalto, que totalizam aproximadamente dois quilômetros.
Sobre a notícia das irregularidades contidas no relatório da CGU, a secretária de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Kátia Pinto, informou ao O Mossoroense, na edição de 15 de julho, que o trecho da Alberto Maranhão inconcluso não fazia parte do convênio com o Governo Federal.
A reportagem tentou fazer contato com a secretária para que ela informasse de onde vieram os recursos para a conclusão desse trecho, mas ela está em Brasília apresentando projetos para o Programa de Acelaração do Crescimento (PAC).
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